...MAIS UMA VITORIA...

O Brasil é um dos países convidados do XI Festival Internacional de Cinema Lésbico e Gay de Madri, o LesGaiCineMad, que será realizado de 2 a 12 de novembro e que terá uma maior presença da temática lésbica na programação.
O diretor do Festival, Gerardo José Pérez Melía, fez hoje uma apresentação da mostra, que contará com 140 títulos, entre longa-metragens, curta-metragens e documentários, com a intenção de superar os 12 mil espectadores de 2005. Canadá e Itália são os outros dois países convidados.
Entre as produções estão The Gymnast, de Ned Farr; e o curta-metragem La noche herida, de Laura A. Cancho, cineasta habitual do festival.
O produtor do LesGaiCineMad, Lucas Casanova, lembrou o avanço nos últimos anos de um cinema gay e lésbico que "já não está estagnado em um tom de excessivo dramatismo, tira o tom dramático do fato de ser homossexual e não ridiculariza os personagens gays".
Casanova também considera que houve uma "normalização e ampliação de gêneros" na produção atual.
Na abertura serão exibidos Third Man out, de Ron Oliver, diretor de alguns capítulos da série americana Queer as folk, e a animação em três dimensões de Los Amantes Polarizados, de Gabriel González.
O festival, que, segundo seu produtor, tenta "mostrar realidades que estão ocultas na atualidade cinematográfica", exibirá 95 curtas-metragens de mais de 30 países, um tipo de produção que conta com "um público muito ávido e que é o mercado onde mais se produz cinema de temática homossexual", afirmou Casanova.
A Casa da América e a Casa do Brasil são duas das sedes do festival, que inaugura nesta edição uma nova seção, Festival de festivos, com os melhores títulos da Mostra Lambda de Barcelona e o Festival de Milão, e oferece seu próprio espaço ao cinema transexual no ciclo TransCineMad 2006.
A seção oficial estará composta por 16 longas, que concorrem a um prêmio de US$ 3.906. O melhor documentário recebe US$ 2.646, o melhor curta, US$ 1.134, e o melhor filme espanhol, US$ 1.260. (FONTE: Terra)

Mais uma vitória importante para o mundo GLS. Acredito que cada vez que eventos como esse ocorrerem é mais um passo que a homossexualidade no Brasil dá rumo a liberdade sexual, sem ser julgada pejorativa.

...OUT & ABOUT....

Mais uma dica televisa. Essa quem me deu foi meu tio. Programa novo do canal a cabo Multishow, mostra entrevistas com homossexuais bem sucedidos. Cada semana eles estão em um lugar diferente, mostra as baladas e entrevistas. Particularmente, eu achei meio monotono, pois não enfoca na questão de preconceito ou de atitude e sim, fala muito mais sobre o trabalho da pessoa. Mas vale dar uma olhada. O programa rola todo o domingo as 23:15 (competindo com "The L Word", quer dizer.. querendo tentar competir...)

...THE L WORD....

Uma reportagem que li agora apouco me deixou de queixo caído. The L Word é uma das séries mais assistidas da TV paga no Brasil. Talvez deve perder pra Lost (cada um na sua..heheheh). E sabendo disso, uma ONG voltada para os direitos humanos de mulheres homossexuais (acho horrivel a palavra lésbica) criou uma enquete para saber quem é a personagem preferida das mulheres. Até agora a Shane tá ganhando, mas a Carmem tá quase alcançando ela. Vamos lá, votem. O site também tem uma entrevista bem legal com a dona da Lista The L Word BR que nos fala um pouco sobre o que podemos esperar da série. Eu, como já baixei até a 3ª temporada estou só esperando o que ainda há por vir, pois a série já está com sua 4ª temporada saindo do forno (ou será do armário??)
Clique aqui e vote. http://www.umoutroolhar.com.br/entrevistalword2.htm
Falando em armário, foi criada uma campanha publicitária voltada ao público GLS para o Aldeia Saint Sebastien um condominio residencial fechado na Bahia. Legal, né?? Até a pulicidade já nos encara como seres capazes de constituir familia.

Bom,vou trabalhar.

...IMAGINE ME AND YOU 2....

Tava relendo o meu querido blog e vi que não comentei depois de ter visto o filme "Imagine Me and You".
O filme mostra uma visão bem diferente e questionável da homossexualidade feminina. Mostra não o amor gay como uma fase, mas sim uma personagem que não tinha visto a sua própria realidade por viver num mundo onde tudo era perfeito e que depois do seu casamento encontra em uma mulher a possivel felicidade. Parece que nesse filme a minha teoria for por água abaixo e torço para que isso seja um novo momento no cinema que está pronto para encarar a homossexualidade como uma realidade viva e constante na vida de todos...
Claro, não podemos esquecer que o filme se passa em Londres, ou seja, como o The L Word que se passa em Los Angeles, estamos falando de uma civilização muito mais atualizada, por enquanto aqui nos Pampas Gaúchos tenho que ter plena consciência que ainda terei que levantar muita bandeira para poder passear no shopping de mão dada sem ver aquelas caras de "ohhhhh..." como eu tenho visto....